sábado, 26 de setembro de 2009

Ufologia na TV Gazeta

Pessoal,

No último dia 17.09 estive ao vivo no programa "Todo Seu" apresentado pelo Ronnie Von na TV Gazeta falando sobre Ufologia. O bate-papo foi sério e agradável. Desta vez convidei o pesquisador Claudeir Covo para ir comigo. Segue a gravação do programa na integra. Dividi em 4 partes devido a limitação do YouTube para 10 minutos por vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=w2GNbpEYHDw  - Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=V-GL1zJY5jE      - Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=DJsUfrGK3Uc      - Parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=vBknDSXYPVM   - Parte 4


Abraços!

sábado, 22 de agosto de 2009

Governo é vítima de terrorismo virtual

BRASÍLIA - Sob constante ataque de criminosos, as cerca de 320 redes de computadores do governo federal – entre elas sistemas do porte do Banco do Brasil e o Serviço de Processamento (Serpro), que cuida do coração da economia e do mercado financeiro – geraram uma nova demanda para os órgãos segurança e de inteligência. Um inquérito que corre em segredo na Polícia Federal, em Brasília, investiga a atuação de uma quadrilha internacional que penetrou no servidor de uma estatal, destruiu os controles, trocou a senha e, depois de paralisar todas as atividades da empresa, exigiu um resgate de US$ 350 mil.

A ocorrência veio à tona durante depoimento do diretor de Segurança da Informação e Comunicação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Raphael Mandarino Júnior, num debate sobre terrorismo, na Comissão de Segurança da Câmara. Versão moderna do delito de “extorsão mediante sequestro”, a invasão foi praticada, segundo ele, por uma quadrilha estabelecida em um país do Leste Europeu que exigia um depósito no valor do pedido de resgate para devolver a senha modificada. Por se tratar de inquérito sob sigilo, a Polícia Federal não fala sobre o assunto, mas confirma que as investigações estão em andamento.

Orientado pelos órgãos de inteligência, apesar dos prejuízos causados à estatal – ligada ao mercado financeiro – o órgão não pagou o resgate, mas a audácia exigiu uma operação de emergência para escapar da armadilha.

– Com a ajuda da Cepesc (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para Segurança das Comunicações), da Abin e de alguns especialistas, conseguimos quebrar a senha colocada e recuperamos o servidor – explicou Mandarino Júnior.

Embora a Abin tenha desenvolvido um dos centros de proteção contra crimes cibernéticos mais modernos do mundo, a ocorrência revelou o quanto é vulnerável a rede oficial de computadores.

Os registros da própria Abin mostram que no ano passado apenas uma das grandes redes do governo – do porte do Banco Central – sofreu 3,8 milhões ataques, o que representa, na média, 2 mil tentativas de invasão por hora. Multiplicado por 320 sistemas em 37 ministérios, as ações contra a rede do governo obrigam os órgãos de inteligência a aperfeiçoar permanentemente a vigilância e controle. As estatísticas apontam que 70% dos ataques se dirigem ao sistema bancário, mas o que mais preocupa são as tentativas de invasão contra os sistemas de segurança do próprio governo: 10% das ocorrências são contra o Infoseg, a rede de computadores que a Polícia Federal e os demais órgãos de repressão utilizam para combater o próprio crime. Os demais registros apontam que 15% são invasões em busca de informações pessoais e 5% invasões de outra natureza.

– São robôs que ficam o tempo todo, de forma aleatória, checando a vulnerabilidade do sistema. É como o ladrão que quer roubar o toca-fita de um carro e, não querendo arrombar a porta, percorre um estacionamento inteiro checando a maçaneta – explica o delegado Carlos Sobral, da Polícia Federal.

Segundo ele, mais preocupante são os hackers que invadem sistemas e se utilizam de outros computadores para praticar crimes ou direcionam o ataque em busca de informações confidenciais.

Com 68 milhões de usuários de computador, o Brasil atualmente abriga mais de 2% das redes zumbis (onde estão computadores de terceiros), usadas para dificultar as investigações.

O crescimento do crime no Brasil – foram 700 prisões nos últimos quatro anos – levou a Polícia Federal a criar a Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos, que instalará, até janeiro do ano que vem, unidades em todos os estados do país. Cerca de 200 policiais estão sendo treinados para atuar no setor.

Num aparente paradoxo, a alta incidência de ataques significa também que o Brasil está entre os mais avançados em tecnologia da informação. Os sistemas desenvolvolvidos na Abin renderam ao Brasil um espaço junto à Organização dos Estados Americanos (OEA) para gerenciar programas de segurança e dar respostas às ações de terrorismo cibernético.

Mandarino Júnior diz que nos últimos quatro anos a Abin treinou e instalou centros de resposta aos ataques em 25 países da América Latina, alguns deles vizinhos. O Brasil não é alvo de ações terroristas, mas na era da globalização virtual e, portanto, sem fronteiras não está totalmente imune.

– Alguns de nossos servidores já abrigaram sites de captação e troca de informações sobre terrorismo – diz o diretor da Abin.

20:00 - 15/08/2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Vídeos: A Desconstrução de um Mito

*Publicado originalmente no site CeticismoAberto

“Pelé é um mito. Estaríamos afirmando que Pelé jamais existiu? Certamente que não”. Ubirajara Rodrigues explica logo no início do evento de lançamento do livro “A Desconstrução de um Mito”, em co-autoria com Carlos Reis, no último dia 31 de julho em São Paulo.

“Bem sabemos que um pequeníssimo percentual de ocorrências é que deve incentivar os meios acadêmicos. Quando pretendemos desconstruir um mito, estamos nos referindo a uma reflexão sobre o próprio conhecimento da ufologia. Mostrar aquilo que toda área do conhecimento precisa ter: os vieses da pesquisa, equívocos que talvez todos nós tenhamos cometido”, continuou Rodrigues.

Assista ao vídeo completo da palestra: http://www.youtube.com/view_play_list?p=888240FB67B91A91

O evento, com a participação dos principais ufólogos do país, pode ser conferido na íntegra acima, desde a introdução realizada por Luciano Stancka e Silva, os comentários dos autores, a imperdível palestra de Carlos Reis e a sessão de perguntas e respostas ao final. São nove vídeos com pouco mais de uma hora de duração ao total, disponíveis também em alta definição.

Este que escreve aqui esteve presente – e foi o cinegrafista amador responsável pela gravação. Entre os outros presentes, incluindo os autores e palestrantes, estava praticamente todo o núcleo ativo e sério da segunda e terceira geração de ufólogos no país, abrangendo um período indo desde o início da década de 1970.

A Desconstrução de um Mito” é sem dúvida um marco na ufologia brasileira. Já há praticamente uma década o próprio Ubirajara Rodrigues deixava claro que ao final, não lhe restaram provas conclusivas da tese extraterrestre que pudessem passar pelo rigor da avaliação científica nem mesmo no caso que lançou ao imaginário popular, aquele de Varginha.

Nesta constatação, Rodrigues não esteve sozinho e aqui em CeticismoAberto já citamos outros ufólogos como Claudeir Covo, Rogério Chola e o próprio co-autor, Carlos Reis, curiosamente citado e elogiado na afirmação de que “não se pode afirmar em sã consciência que [a ufologia] seja extraterrestre, são apenas hipóteses” também pelo editor da revista UFO, há apenas cinco anos atrás.

Cinco anos depois, a publicação que diz representar a ufologia brasileira continua vendendo a afirmação de que a ufologia seja extraterrestre, e o mesmo Reis, tão elogiado, é agora duramente atacado, bem como Rodrigues, que chegou a ser por anos co-editor do veículo.

Advogando uma consciência sã, os próprios ufólogos desconstruíram sua área para buscar construir uma nova ufologia brasileira.

domingo, 2 de agosto de 2009

Ufologia Analfabeta?

Publicado originalmente no site CeticismoAberto de Kentaro Mori

“Eis, portanto, a conclusão: um amontoado de interrogações. Que só fariam perderem-se inúmeras folhas de papel. Desgaste e gasto desnecessários. Nada se pode concluir, como nunca se pôde, de qualquer caso ufológico. Nem que seja realmente ufológico”. – Ubirajara Franco Rodrigues

São declarações bombásticas, talvez estarrecedoras aos entusiastas da ufologia, vindas como vieram de um dos mais destacados ufólogos no país e que se tornou figura maior como descobridor do conhecido “caso Varginha” já há mais de dez anos.

E são declarações contidas ao final de seu livro a respeito do caso, publicado no ano de 2001 pela “Biblioteca UFO”, editado por Ademar Gevaerd, editor da revista de mesmo nome. Há quase dez anos. No sítio online da publicação, ele ainda é promovido como “o livro ufológico mais importante dos últimos tempos”.

O leitor e leitora casuais talvez não entendam bem por que estou ressaltando estas informações, mas caso sejam entusiastas da ufologia, espero que já tenham compreendido por que são relevantes.

Nas edições de maio e junho deste ano de 2009 a mesma revista UFO publicou uma entrevista em duas partes com o mesmo Ubirajara Rodrigues, apresentada como “uma grande surpresa para a ufologia brasileira” já no editorial, escrito pelo mesmo Gevaerd. “Virando a mesa da Ufologia Brasileira” é intitulada a entrevista, que é introduzida por nada menos que três páginas em que Gevaerd busca enquadrar em seus termos o que o próprio Rodrigues expressará em sua entrevista.

Em resposta à “surpreendente entrevista”, que “causou perplexidade nos leitores e em toda a Comunidade Ufológica Brasileira”, houve reações “em geral, bastante críticas à nova postura do entrevistado” (grifos introduzidos). Como o editorial da segunda parte anuncia, “serão publicadas em nossas próximas edições”.

Pois bem. Apontando o óbvio, tanto interessados casuais na ufologia quanto entusiastas devem estar se questionando como as posições de Rodrigues poderiam ser uma “grande surpresa” se estavam expressas claramente há quase dez anos, em livro “mais importante dos últimos tempos”, publicado pela mesma empresa que edita a revista, editado exatamente pelo mesmo editor que é o entrevistador.

Não posso responder a tal sem incorrer em caminhos muito delicados, mas posso indicar pelo menos duas explicações possíveis de pronto. A primeira é a de que “toda a Comunidade Ufológica Brasileira” é simplesmente analfabeta, incapaz de ler um texto, que se dirá um livro, e assimilar seu conteúdo exceto com muita dificuldade.

Uma segunda explicação alternativa é a de que a grande “surpresa”, a total “perplexidade”, sejam um embuste, uma falsa reação a uma postura que Rodrigues manifesta nada secretamente já há quase dez anos mas que só neste momento calhou de ser apresentada como uma “virada de mesa”. É, todavia, apenas uma explicação possível.

Caberiam muitos comentários sobre o mais novo imbróglio a agitar a “comunidade ufológica brasileira”, contudo desde que o auto-intitulado representante da mesma fugiu do compromisso público assumido de provar o que vende, buscamos não dar muita atenção a tais estripulias, exceto em casos de extrema irresponsabilidade.

Vale mencionar no entanto, que este que escreve aqui troca cordialmente idéias e informações com vários ufólogos, incluindo Ubirajara Rodrigues, há um bom tempo. Não se pode contestar o que não se conhece. Posso dizer que inúmeros ufólogos, dos mais renomados pelos entusiastas, não só tinham plena consciência das posturas de Rodrigues que sim mudaram, anos atrás, como não poucos partilham dessas novas idéias.

E como demonstração de tal, Rodrigues, em co-autoria com Carlos Reis e a participação de inúmeros outros ufólogos, lança no final deste mês o livro “A Desconstrução de um Mito” (2009, LivroPronto), uma crítica contundente aos rumos atuais da ufologia nacional e uma tentativa de renovar o cenário, introduzindo finalmente ao país idéias e abordagens mais sofisticadas exploradas no exterior há décadas.

Caso o leitor tenha se perguntado parágrafos acima por que poderia ter vindo a calhar justo neste momento apresentar as conhecidas posições de Rodrigues como grandes surpresas, bem, talvez eu não precise fazer nenhuma sugestão a respeito.

Considerando a possibilidade de que “toda a Comunidade Ufológica Brasileira” seja analfabeta, a obra pode não impactá-la, mas nós em CeticismoAberto sempre apostamos na sua inteligência. Nosso sítio, cético e repleto de letras, é o mais visitado sobre ufologia e paranormal em bom português, com o dobro e mesmo o triplo de visitação do sítio online da revista de circulação nacional que mencionamos nesta nota.

Talvez seja puro otimismo, mas apostamos que no fim deste mês, ainda que simbolicamente, uma nova ufologia, encabeçada por ufólogos veteranos mas de idéias renovadas – já há vários anos – surja para que o debate se enriqueça e não tenhamos que falar de falsos profetas e charlatães sempre que discutimos o assunto no Brasil.

Se há uma ufologia analfabeta, há outra que não o é.

domingo, 19 de julho de 2009

Benefícios da Exploração Espacial

Muitas pessoas vivem me perguntando quais os reais benefícios da exploração espacial e porque se investe tanto dinheiro (um desperdício para alguns) neste tipo de atividade.
Bem, a exploração espacial já trouxe e com certeza ainda trará inúmeros benefícios para o Planeta Terra e para nós os seres humanos. A NASA é a maior organização a trazer este tipo de benefício hoje ao alcance de todos. O termo que é utilizado para classificar tecnologias obtidas graças a exploração espacial é "Spinoff"e convido a todos a conhecerem um pouco mais o assunto em: http://www.sti.nasa.gov/tto/
Abraços,

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Vídeos da conquista da Lua recuperados pela NASA

A NASA apresentou nesta quinta-feira, por ocasião do 40º aniversário da chegada do homem à Lua, um vídeo restaurado da missão Apollo 11, acabando com os temores sobre a perda das imagens originais dos famosos passos de Neil Armstrong.
As imagens restauradas por uma empresa de Hollywood, a Lowry Digital, mostram as cenas vistas pelo mundo inteiro no dia 20 de julho de 1969, inclusive o pulo de Armstrong da escada do módulo de pouso ao solo lunar. Para assistir aos vídeos, entre no seguinte link:

A NASA procurou durante três anos estes vídeos analógicos em seus arquivos para descobrir que alguns suportes tinham sido regravados com outros dados.

Para relatar as três horas e meia passadas na Lua pelos astronautas de Apollo 11 registradas por uma câmera fixa, o engenheiro da NASA encarregado do projeto de restauração, Richard Nafzger, teve de seguir várias pistas, contou ele durante uma coletiva à imprensa.

A equipe da NASA encontrou na CBS em Houston imagens de boa qualidade transmitidas na época diretamente e em tempo real pela Nasa à rede de TV. Ela também recuperou uma cópia gravada por um centro da Nasa na Austrália.

As imagens restauradas são muito mais nítidas e detalhadas que a cópia do vídeo divulgado ao vivo em todas as televisões do mundo."A restauração ainda é um processo em curso que poderá produzir melhores imagens", informou Nafzger, destacando que todo o filme será reconstituído e disponível para o público em setembro.

Finalmente!

Amigos,

Após dias de espera finalmente temos as primeiras imagens que mostram, de maneira irrefutável, a conquista da Lua pelos seres humanos realizada a 40 anos atrás pelos corajosos astronautas das missões Apollo.

A sonda LRO (Lunar Reconaissance Orbiter) da NASA enviou as primieras imagens dos locais de pouso das Apollos. Vejam em:

http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/multimedia/lroimages/apollosites.html

Ainda teremos imagens com muito maior resolução devido ao fato de a sonda ainda estar se inserindo em órbitas baixas cada vez mais próximo da Lua. Assim, teremos imagens com 2 ou 3 vezes mais resolução do que estas disponibilizadas.

Será que mesmo assim ainda teremos gente (e muitos ufologistas conhecidos!) duvidando de que o ser humano chegou na Lua?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Segurança: Ataque cibernético afeta sites estratégicos dos EUA e Coréia do Sul

Um ataque cibernético em larga escala que começou em 4 de Julho afectou os sites do Departamento do Tesouro dos EUA, dos serviços secretos e de outros departamentos da administração norte-americana, segundo vários responsáveis.

Sites na Coreia do Sul, incluindo o da presidência, do Ministério da Defesa e de alguns bancos, também foram afectados, e responsáveis dos serviços secretos sul-coreanos acreditam que o ataque foi realizado pela Coreia do Norte ou por forças pró-Pyongyang.
Nos EUA os sites da Casa Branca, dos Departamentos de Defesa e da Segurança Interna, da Bolsa de Nova Iorque, da Agência Nacional de Segurança e do Washington Post foram igualmente afectados.

Os sites do Governo norte-americano, que incluem o da Comissão Federal do Comércio e do Departamento de Transportes, foram todos afectados a diferentes níveis durante o fim-de-semana e no início da semana. Os sites sul-coreanos começaram a registar problemas na terça-feira.

As autoridades norte-americanas recusaram discutir publicamente pormenores do ataque cibernético, mas o Serviço Nacional de Informações da Coreia do Sul, a principal agência dos serviços secretos do país, disse hoje a um grupo de deputados sul-coreanos acreditar que a Coreia do Norte ou simpatizantes "estavam por trás" dos ataques, segundo um assessor de um dos deputados. O assessor não quis ser identificado, justificando tratar-se de informações sensíveis, que o Serviço Nacional de Informações da Coreia do Sul disse não poder confirmar, adiantando estar a cooperar com as autoridades norte-americanas.

Amy Kudwa, porta-voz do Departamento de Segurança Interna dos EUA, disse que o organismo norte-americano Computer Emergency Readiness Team (que coordena a defesa e dá resposta a ataques cibernéticos) divulgou uma nota aos departamentos federais e organizações parceiras acerca dos problemas e "aconselhou-os sobre as medidas a tomar para atenuar os ataques".

Uma investigação inicial indicou que muitos computadores pessoais foram infectados com um vírus que lhes ordenava a visita ao mesmo tempo aos mais importantes sites na Coreia do Sul e nos EUA, disse Shin Hwa-su, da Korea Information Security Agency (ligada à segurança informática).

Diário Digital / Lusa

Obra sobre Ufologia: A Desconstrução de um Mito


Uma obra prima escrita por Carlos Reis e Ubirajara Rodrigues irá revolucionar a ufologia.

Se você gosta, quer saber da realidade, quer conhecer os bastidores e ainda saber o que você tem de fazer para se tornar um ufólogo sério de verdade, você não pode deixar de ler o melhor livro sobre ufologia escrito em língua portuguesa.

"A Desconstrução de um Mito" é um livro que foi escrito em dois anos pelos dois escritores já citados e outros ícones da ufologia que têm uma bagagem de mais de 40 anos no mundo ufológico.

Lendo este livro, você vai evoluir bastante dentro da ufologia, vai tomar ciência de vários erros cometidos no passado e que não devem ser mais praticados para o bem da evolução desta pseudociência que desperta o carinho e a atenção de inúmeras pessoas no mundo.

O livro ficou tão bom, que em breve, ele poderá ser traduzido em inglês e circular o mundo.

Trata-se de uma obra que irá fazer as pessoas pensarem adequadamente a respeito do fenômeno OVNI, e a como conduzir pesquisas neste campo no futuro.

Para quem conhecer o livro, este será uma fonte de eterna consulta, e propiciará ao seu leitor a tornar-se um grande pesquisador do tema.

O livro está à venda no site Livro Pronto.

Para aqueles que vivem me escrevendo perguntando que livro devem ler para conhecer melhor a ufologia, indico agora publicamente esta obra que só engrandecerá aquele que tiver o prazer de lê-la.

Informações sobre o Livro:

Valendo-se de 40 anos de experiências pessoais e respaldados por nomes de inegável peso como Joseph Campbell, Jung, Mircea Eliade, entre outros, Carlos Reis e Ubirajara Rodrigues desconstroem o mito dos discos voadores, através de uma análise crítica e criteriosa, procurando demonstrar que a realidade dos fatos é muito diferente daquela enraizada no imaginário popular.
Através de uma postura sólida e raciocínio argumentativo alicerçado pela lógica, os autores percorrem os sinuosos e escorregadios caminhos do universo ufológico, apontando os erros e os equívocos auto-alimentados, de um lado, pelos procedimentos inadequados e por vezes tendenciosos dos próprios pesquisadores, e de outro, pela visão sensacionalista de determinados setores da imprensa, principais responsáveis pelo longo processo de desinformação e deformação na história do tema.

Para encorpar a tese, e ao mesmo tempo inibir e neutralizar os contra-ataques, embasados em inúmeros estudos nas áreas de Psicologia, Antropologia, Sociologia, neurociências, e guarnecidos por autoridades de respeito como Noam Chomsky, Carl Sagan, Lévi-Strauss, Lacan, os autores preconizam que a ficção cientifica, as nuances comportamentais de grande parte das testemunhas e a íntima e corrosiva relação com a religião e doutrinas pseudo-espiritualistas compuseram um quadro irreal e distorcido.

Com abordagem sóbria, incisiva e por vezes ferina, desnudam e recolocam o tema em seu devido lugar, tornando a obra singular, polêmica, corajosa, que conduz o leitor à reflexão e revisão dos seus conceitos sobre este e vários outros temas correlatos.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O poder dos telescópios e os objetos deixados na superfície Lunar

Algumas vezes somos questionados sobre qual seria o melhor tipo telescópio para que seja possível ver a bandeira ou o carro deixados pelos astronautas na Lua na década de 1970. Outras vezes a pergunta recai sobre o motivo pelo qual, mesmo existindo tantos telescópios na Terra, essas mesmas fotos não são publicadas. Apesar de parecerem ingênuas à primeira vista, as perguntas são bastante interessantes e mostram como um pouquinho de conhecimento pode explicar muita coisa.

Antes de entrar em detalhes, é necessário informar que as fotos dos objetos deixados na Lua não são publicadas simplesmente porque elas não existem. E o motivo é bem simples: não existe nenhum telescópio capaz de enxergar objetos tão pequenos a uma distância tão grande. Nem o telescópio Hubble é capaz desse feito!

Para explicar o motivo que faz essa observação ser praticamente impossível é necessário conhecer dois conceitos importantes: o tamanho angular da Lua e dos objetos no céu e o poder de resolução de um telescópio. Vamos começar pelo primeiro.

Medida Angular
Em astronomia a abóbada celeste é divida em um arco de 360 partes ou graus. Cada uma dos 360 graus desse arco é divido em outras 60 partes ou minutos. Assim, o arco da abóbada tem ao todo 21600 minutos. Cada minuto desse arco também é dividido em 60 partes ou segundos, tornando a abóbada um arco composto de 1296000 segundos.


Cada um dos minutos desse arco é chamado de arco-minuto ou minuto de arco enquanto cada segundo é chamado de arco-segundo ou segundo de arco. Qualquer uma dessas denominações estão corretas e podem ser empregadas sem confusões.

Tamanho da Lua
É na abóbada imaginária que estão dispostos todos objetos celestes, os planetas, as estrelas, o Sol e a Lua. Se olharmos a Lua veremos que ela ocupa aproximadamente meio grau (30 minutos) no arco dessa abóbada, ou seja, 1800 arco-segundos.

Como sabemos, a Lua tem um diâmetro de 3474 km e é praticamente esse disco que enxergamos aqui da Terra. Se este disco de 3474 km ocupa 1800 segundos, então cada arco-segundo dele equivale a 1.93 quilômetros.

Uma vez compreendido o conceito acima, vamos ao segundo ponto da questão. Se não entendeu, leia novamente!

A Resolução do Telescópio
Todos os instrumentos óticos, inclusive nossos olhos, têm suas limitações e um dos principais fatores que determinam a capacidade de um telescópio é chamado de "Poder de Resolução". É ele que determina o tamanho do menor objeto que se pode ver através de um telescópio.

Existem diversos métodos para se calcular o poder de resolução de um telescópio e um dos mais usados é o "Critério de Rayleigh". Para usá-lo basta dividir 139.7 pelo tamanho da objetiva em milímetros. O resultado será o poder de resolução, expresso em arco-segundos.

Como exemplo, um telescópio de 150 milímetros tem um poder de resolução de 0.93 arco-segundos (139.7/150mm), o que significa que objetos menores que isso não poderão ser vistos por este telescópio. Apenas para lembrar, a Lua tem 1800 arco-segundos.

A grosso modo, o poder de resolução de um instrumento é diretamente proporcional ao tamanho da sua abertura. Em outras palavras, quanto maior o diâmetro da objetiva ou espelho, melhor será seu poder de resolução.

Juntando tudo e mais um pouco
Como vimos no início, cada arco-segundo no disco lunar equivale a 1.93 km. Se apontarmos para ela nosso telescópio de 150 milímetros, capaz de "resolver" 0.93 arco-segundo, então o menor objeto que podemos ver com ele na superfície da Lua precisa ter no mínimo 1794 metros. Veja porque:

1 - Poder de Resolução=139.7 "dividido" por 150 mm = 0.93 arco-segundo.
2 - Resolução=1.93 km x 0.93 = 1794 metros

Ou seja, com um telescópio de 150 milímetros não dá pra ver o carro, a bandeira ou a pegada de Armstrong na Lua!

Mais força!
Mas... E se aumentarmos o diâmetro do telescópio. Que tal um caro instrumento de 300 milímetros? Bem, neste caso as coisas melhoram, mas não muito. Vejamos:

1 - Poder de Resolução=139.7 "dividido" por 300 = 0.46 arco-segundo.
2 - Resolução=1.93 x 0.46 = 898 metros

Melhorou bastante mesmo. Com um instrumento de 300 milímetros já dá para ver objetos de 898 metros, mas o carro, a bandeira ou a pegada de Armstrong... Nada feito!

Mais Potência
Vamos poupar esforços e vamos olhar a Lua com o maior telescópio que existe no mundo, o SALT, na África do Sul. Seu espelho tem nada menos que 11 metros de diâmetro, ou seja, 11 mil milímetros. Será que agora dá para ver os apetrechos lunares? Vamos ver:

1 -Poder de Resolução=139.7 "dividido" por 11000 = 0.0127 arco-segundo.
2 - Resolução=1.93 km x 0.0127 = 24.51 metros

Nada ainda... Nem com o maior telescópio do mundo é possível ver o carro, a bandeira ou a pegada de Armstrong na Lua!

Concluindo
Como deu pra perceber, não basta ter um telescópio para se ver os equipamentos deixados na Lua. É preciso que esse telescópio tenha um diâmetro muito grande, capaz de "resolver" detalhes muito pequenos. Supondo que o carro deixado na Lua tenha aproximadamente 2.5 metros de comprimento, o telescópio terá que ter aproximadamente 100 metros de diâmetro para que os instrumentos lá deixados sejam visíveis aqui da Terra. Sem dúvida, um instrumento impraticável!

A título de curiosidade, o olho humano médio tem um poder de resolução de 120 arco-segundos. Assim, quando olhamos a Lua o menor detalhe que podemos ver precisa ter no mínimo (1.93 km x 120 seg) 231 quilômetros!

Agora que você já entendeu como se calcula o poder de resolução de um telescópio, faça os mesmos cálculos para o Sol, Júpiter, Marte, etc. A tabela acima mostra os diâmetros reais (em km) e angulares (em arco-segundos) para os diversos objetos do Sistema Solar. Experimente. Você vai se surpreender!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A sonda LRO da NASA chega na Lua

Depois de uma viagem de quatro dias e meio, a Lunar Reconnaissance Orbiter, ou LRO, entrou com sucesso na órbita da Lua.

Engenheiros do Goddard Space Flight Center da Nasa confirmaram sua entrada nesta terça-feira, 23.Durante a jornada da LRO para a Lua, engenheiros realizaram uma correção em seu curso para colocar a nave na posição correta para atingir sua órbita.

Como a Lua está sempre se movendo, a nave foi lançada para um ponto mais distante que o satélite da Terra. Quando estava se aproximando, a LRO usou seu motor para diminuir a velocidade até que a gravidade da Lua a colocasse em sua órbita.

Noticia » http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,missao-da-nasa-entra-com-sucesso-na-orbita-da-lua,391868,0.htm

Nota: Esta sonda, como já expliquei em post anterior, tem equipamento de imagem com capacidade de resolução suficiente para "resolver" os equipamentos e os locais de pouso das missões Apollo da NASA, realizadas nas décadas de 60 e 70. Vamos aguardar!

domingo, 14 de junho de 2009

Lançamento de Obra Relacionada a Ufologia

Amigos, preparem-se! Apertem os cintos porque aí vem "chumbo grosso". Trata-se do lançamento de obra inédita na Ufologia (estudo dos Objetos Voadores Não Identificados) que pretende desmistificar o tema atraves da apresentação de pesquisas de alto nível e com total imparcialidade e impessoalidade, levando um trabalho de qualidade ao leitor que gosta do assunto ou mesmo ao ufologista sério que necessita de argumentos sólidos e honestos, algo realmente em extinção no dias de hoje.

Trata-se da obra "A DESCONSTRUÇÃO DE UM MITO: Um mito nada modernos sobre coisas vistas na Terra: porque os "discos voadores" podem não existir" dos pesquisadores Carlos Alberto Reis e Ubirajara Franco Rodrigues, com a participação especial deste que vos escreve, Rogério Chola, e dos pesquisadores Lúcio Manfredi, Laura Elias e Vanderlei D'Agostino.

Vale a pena conferir. Dentro de 20 dias nas melhores livrarias do país!

sábado, 13 de junho de 2009

Os Maiores Equívocos e Falácias Criacionistas sobre a Evolução

Seguem abaixo algumas das afirmações equivocas mais comuns a respeito das teorias evolucionistas, seguidas pelos devidos esclarecimentos. Algumas são tão absurdas e refletem tamanha ignorância que beiram o ridículo.

A evolução nega a existência de Deus
Errado. As teorias evolucionistas, como ciências que são, não apresentam entre os seus objetivos a prova da existência ou inexistência de um Criador. Divindades constituem o objeto de estudo única e exclusivamente das religiões, não da ciência. A ciência lida com o mundo material, físico e objetivo. A religião lida com a fé e o metafísico. São campos de conhecimento completamente diferentes e que jamais deveriam tentar sobrepujar um ao outro. As teorias evolucionistas demonstram apenas que os seres vivos evoluem. Em nenhum momento elas abordam se isso seria vontade ou não de uma entidade superior criadora. Isso é indiferente do ponto de vista científico.

Os evolucionistas são todos ateus
Errado. Embora existam muitos cientistas (incluindo biólogos evolucionistas) ateus, aceitar a evolução não é sinônimo de ateísmo, conforme explicado acima. O próprio Charles Darwin não era ateu. Na verdade, a maior parte dos pesquisadores que estudam a evolução biológica é teísta, ou seja, acredita numa força superior.

Faltam evidências da evolução
Errado. Já existe um número suficiente de evidências que validam a evolução. Claro que, como ocorre em TODAS as áreas da ciência, ainda há muitas perguntas sem respostas sobre alguns detalhes. Muitos leigos confundem isso.

Evolução é apenas uma teoria
Esta afirmação ilustra uma total ignorância sobre o verdadeiro significado do termo teoria. Sob este prisma, teoria seria um mero palpite, uma suposição sem nada para sustentá-la. Em ciência teoria tem um significado completamente diferente.

O homem veio do macaco
Errado. Tal afirmação foi e ainda é responsável pelo surgimento de muitos criacionistas. Muitas pessoas se tornaram anti-evolucionistas por não gostarem da idéia de ter um parentesco com os macacos. É uma das maiores confusões já criadas na história da ciência. O ser humano é um mamífero pertencente à ordem dos primatas, juntamente com todos os macacos, lêmures, társios, lóris e outros animais semelhantes. Entre as principais características dos primatas destaca-se a visão como o sentido mais desenvolvido, olhos frontais e mãos dotadas de um polegar opositor. Como mamífero primata, o Homo sapiens apresenta todas elas. Pelas semelhanças óbvias, acredita-se que a espécie humana e os grandes símios (gorilas, chimpanzés, bonobos e orangotangos) tenham um ancestral comum, ainda desconhecido. Os nossos ancestrais hominídeos não vieram dos grandes macacos. Estes evoluíram separadamente e na mesma época.

O homem é o ápice da evolução
Errado. Como comentei num post passado, a origem deste pensamento vem da teoria original de Charles Darwin. Darwin acreditava que a evolução se dava dos seres mais simples até os mais complexos. A natureza mostra que nem sempre é assim. Como exemplo temos os seres que evoluíram para um modo de vida parasitário e se tornaram mais simples estruturalmente, como a solitária. Além disso, a evolução não apresenta um sentido ou propósito. As espécies apenas mudam para se adaptarem às condições ambientes. A partir daí podem tanto vir a se tornar mais simples como mais complexas.

Os fósseis dos chamados hominídeos na verdade são ossos de macacos e pessoas doentes ou com má formação
Errado. Há evidências suficientes de que tratam-se de várias espécies distintas. Algumas com acentuado grau de diferenciação; incluindo caixa craniana, dentição e dieta. E são bem diferentes dos macacos.

O Homem de Neanderthal (Homo neanderthalensis) era apenas um homem
Errado. Tanto os estudos anatômicos quanto os do DNA mitocondrial (mDNA) demonstram tratar-se de uma espécie diferente da nossa. Não é um ancestral nosso, como se imaginava até uns 10 anos atrás. Mas provavelmente temos com ele um ancestral comum muito próximo.

O Archaeopteryx é uma fraude
Errado. Desnecessário até comentar. Me fez lembrar de um certo criacionista do Orkut que, depois de ver uma série de imagens de fósseis linkadas por uma solícita e paciente paleontóloga, afirmou que qualquer um podia fazer aquilo no photoshop.Digno de pena.

Fraudes como a do Homem de Piltdown e do Archaeoraptor são provas de que a evolução é uma farsa
Errado. É como utilizar uma imagem fraudulenta de uma estrela ou constelação para desacreditar toda a astronomia. Uma afirmação fundamentada na completa ignorância sobre a metodologia científica. Inúmeras fraudes foram desmascaradas na história da ciência. Faz parte do processo. A própria ciência está em constante mudança. Como bem escreveu Marcelo Gleiser: O fato de teorias não serem perfeitas é fundamental para o progresso da ciência. Caso contrário, não restaria aos cientistas nada a fazer.

Darwin negou a evolução no seu leito de morte
Esta afirmação absurda provavelmente foi inventada por algum criacionista que soube que Charles Darwin fora nascido e criado numa família cristã, mas que não se deu ao trabalho de ler toda a sua biografia. Este fato nunca ocorreu. E caso tivesse ocorrido não faria diferença alguma, pois a teoria elaborada pelo naturalista inglês se mantém coerente. A validade de uma teoria é mantida por verificações e experimentações e não por uma negação ou confirmação de seu autor original.

Não existem espécies transicionais (intermediárias)
Errado. Esta afirmação contém um duplo equívoco. Primeiro, o que seria uma forma transicional? De certa maneira, todas as formas de vida podem ser consideradas transicionais, pois evoluíram a partir de outras formas de vida e estão por sua vez, evoluindo para outras. Agora, se considerarmos como formas transicionais aquelas que apresentam características híbridas (de dois grupos distintos), ainda assim a afirmação estaria falsa, pois o registro fóssil contém vários exemplos deste tipo: anfíbios basais dotados de nadadeira caudal, répteis com características de mamíferos, protobaleias dotadas de patas e dinossauros emplumados de anatomia aviana. Só não vê quem não quer.

Os "elos perdidos" nunca foram encontrados
Falácia desprovida de qualquer sentido. O que seria um "elo perdido"? Para a ciência existem apenas "elos" encontrados. E em ciência, a ausência de evidências não significa evidência de ausência.

A existência dos "fosséis vivos" é uma prova de que a evolução não existe
Errado. Alguns chamam de "fósséis vivos" os seres cujo tipo básico estrutural sobrevive a milhões de anos sem grandes mudanças; como tubarões, baratas, gambás e os peixes celacantos. Criacionistas mal-informados gostam de citá-los, sob a idéia equivocada de que tipos supostamente tão antigos deveriam ter se extinguido e dado origem a outros supostamente "mais evoluídos". O fato de alguns seres vivos mudarem tão pouco durante sua evolução significa que eles não "precisaram" mudar. Apenas isso. Não invalida em nada a evolução. E é mais uma prova de que a mesma não tem um propósito ou direção.

A datação do Carbono 14 (C14) é falha
Realmente é, para amostras com mais de 50.000 anos. Ocorre que a história da vida na Terra tem quase 4 bilhões de anos. O C14 quase não é usado com este propósito. Para isso existem outros materiais com período de mea vida bem mais longo, como o Rubídio e o combinado Uranio-Chumbo.

A 2ª Lei da Termodinâmica invalida a evolução
Errado. Esta provavelmente foi inventada por algum físico criacionista que não sabia nada de biologia, ou um daqueles fanáticos seguidores de Descartes, que acham que bastam a matemática e a filosofia para explicar tudo. Para começo de conversa, esta lei trabalha com sistemas fechados (que não trocariam matéria e energia com o meio externo). Qualquer estudante de biologia sabe que um ser vivo NÃO É um sistema fechado. Além disso, a própria 2ª lei admite pequenas variações de ordem e desordem no decorrer do processo envolvendo um sistema, como se pode ver aqui e aqui.

Nenhuma espécie nova está sendo formada atualmente
A especiação é um fenômeno difícil de ser acompanhado por um indivíduo humano, pois demoraria milhares e até milhões de anos. Mesmo assim, há casos comprovados de espécies incipientes (leia-se subespécies que estão se diferenciando, e provavelmente virão a se tornar espécies novas) de aves e salamandras; além de vários trabalhos mostrando espécies incipientes de moscas Drosophila e vermes Nematoda desde a década de 1970.

O grande mistério sobre a origem da vida invalida a evolução
Errado. Origem e evolução da vida são temas distintos. Óbvio, que como todos os assuntos dentro da biologia, estão relacionados; mas não são dependentes um do outro. Alguns não-biólogos gostam de levantar esta questão sem fundamento. As teorias evolucionistas em nenhum momento lidam com a origem da vida.

Por enquanto é só. Se algum leitor se lembrar de algum outro equívoco que eu não postei aqui, por favor, me mandem. Terei o maior prazer em publicar!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Por que a Terra está se afastando do Sol?


A distância entre o Sol e a Terra é conhecida como Unidade Astronômica, ou simplesmente UA, uma espécie de "quilômetro espacial", usada para expressar as enormes distâncias interplanetárias. Uma Unidade Astronômica mede 149.597.870,696 km.

A medição mais precisa feita até hoje dessa distância entre o Sol e a Terra foi concluída em 2004 pelos astrofísicos russos Gregoriy A. Krasinsky e Victor A. Brumberg. E, ao término de seu trabalho, eles fizeram uma descoberta surpreendente: a Terra está se afastando do Sol a uma velocidade de 15 centímetros por ano.

Quinze centímetros por ano não parece ser muito, talvez apenas o suficiente para permitir uma previsão de que a Terra terá problemas de resfriamento global em algumas centenas de milhões de anos. Mas é o suficiente para exigir uma explicação. Afinal de contas, o que está afastando a Terra do Sol?

A explicação que primeiro se ofereceu foi a de que o Sol está perdendo massa, via fusão nuclear e pela emissão dos ventos solares. Perdendo massa, ele perderia sua força gravitacional e permitiria que os planetas ao seu redor se afastassem.

Outras possibilidades levantadas incluíram alterações na constante gravitacional G, efeitos da expansão do Universo e até influências da matéria escura. Mas nenhuma delas passou pelo crivo da comunidade científica.

Agora, Takaho Miura e seus colegas da Universidade de Hirosaki, no Japão, elaboraram uma nova explicação para o afastamento da Terra em relação ao Sol. O artigo científico deverá ser publicado em breve no periódico Astronomy & Astrophysics, mas a proposta foi adiantada em uma reportagem da revista New Scientist.

Segundo os cientistas japoneses, o Sol e a Terra estão literalmente empurrando-se mutuamente devido à interação de suas marés.

O fenômeno é o mesmo que explica o afastamento da Lua em relação à Terra: as marés que a Lua levanta em nossos oceanos estão gradualmente transferindo energia rotacional para o movimento lunar. Como resultado, a cada ano a órbita lunar aumenta cerca de 4 centímetros, e a velocidade de rotação da Terra diminui em 0,000017 segundos.

Dezessete milissegundos por ano é outro dado nada apocalíptico, mas o suficiente para projetar que, ao contrário do que o senso comum aponta, ao invés do tempo estar passando mais rápido, ele de fato passa cada dia mais lentamente - literalmente 0,000017 segundos por ano - e os dias terrestres tenderão a ficar maiores no futuro.

Da mesma forma, afirmam os cientistas, a massa da Terra está causando o levantamento de marés na superfície do Sol, o que explica uma diminuição na rotação do Sol em 0,00003 segundos (3 milissegundos) por ano. Ao perder momento angular, o Sol permite que a distância entre ele e a Terra aumente gradualmente.

Embora já tenha sido aceito para publicação, o que significa que os revisores verificaram que a proposta é cientificamente válida, será necessário que outros astrofísicos avaliem os métodos e cálculos dos pesquisadores japoneses antes que se possa considerar esta como sendo a explicação "oficial" para o já bem documentado afastamento entre o Sol e a Terra.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Novas Análises das Fotos de Edward "Billy" Meier

Amigos,

Após um longo tempo, volto a escrever para todos e agora citando uma material que recebi recentemente sobre análises realizadas nas imagens obtidas por Billy Meier na década de 70. Leiam, analisem e comentem!

http://www.tjresearch.info/Hasenbol_Proof.htm
http://www.tjresearch.info/hasenbol.htm

Abraços!