sexta-feira, 7 de março de 2014

"Internet das coisas" será 10x mais impactante que a internet, diz Cisco

A "internet das coisas" é apontada como a próxima onda da tecnologia. A ideia de disponibilizar conexão em todos os lugares e fazer com que os objetos "conversem" é a grande aposta da Cisco, segundo a qual este será um mercado de US$ 19 trilhões na próxima década. Mais do que isso: para o CEO da empresa, John Chambers, o conceito terá impacto 10 vezes maior que o surgimento da própria internet.

Alguns protótipos do futuro modelo já estão começando a ganhar corpo. Casas inteligentes controladas por apps demonstram a capacidade de troca de informações entre os eletrônicos. Na CES deste ano, em Las Vegas, o Olhar Digital mostrou como a comunicação funciona na prática. Confira aqui.

Segundo o CEO da Cisco, em 2020 haverá cerca de 50 bilhões de aparelhos conectados à internet. O crescimento será exponencial e acompanha a evolução das últimas décadas. Em 1984, quando a empresa foi criada, ele diz que havia apenas 1.000 aparelhos com acesso à rede.

Intel também de olho

Assim como a Cisco, a Intel também aposta fortemente na conexão plena entre objetos. O conceito é um dos pilares da estratégia de crescimento da companhia de Santa Clara que pretende oferecer chips com mais autonomia de bateria, conectividade, designs miniaturizados e segurança. A ideia é expandir o contínuo computacional para abrir canais adicionais além de teclados e telas sensíveis ao toque.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Fi 802.11ac: As Redes WLAN de Alta Velocidade

Novo padrão dá os primeiros passos. Confira todas as vantagens que as redes wireless de velocidade Gigabit vão oferecer.
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Por Fabio Jordão em 22 de Maio de 2012

Há quinze anos, surgiu o primeiro esboço do que seria uma conexão de rede sem fio. De lá para cá, passamos por diversas modificações de padrão. Mudanças de velocidade, ampliação no alcance do sinal e melhorias em segurança foram algumas das principais novidades que tornaram as tecnologias Wi-Fi tão populares e essenciais.
Hoje, o padrão 802.11n impera na grande maioria dos dispositivos. Mas claro que não paramos no tempo, fato comprovado pelo lançamento dos primeiros dispositivos com a tecnologia 802.11ac. São as redes Gigabit que agora ganham a liberdade do wireless. Neste artigo, vamos explorar as principais mudanças que a quinta geração sem fio vai oferecer.

Aumento substancial em velocidade

Como em toda mudança de padrão, a primeira alteração diz respeito à taxa de transferência. Segundo informação da Netgear, a nova tecnologia wireless garante “velocidade” de até 1.300 Mbps na frequência de 5 GHz, ou seja, mais do que o dobro da atual especificação que garante produtos operando a até 600 Mbps.
As redes Wi-Fi capacitadas para trabalhar com o padrão 802.11ac não operam na frequência de 2,4 GHz. Contudo, os dispositivos com a nova tecnologia são compatíveis com redes 802.11n, possibilitando transferências de dados de até 450 Mbps.
Com tais melhorias, os novos aparelhos roteadores e receptores podem trocar dados para a transmissão de vídeos em Full HD e com tecnologia 3D. Segundo o site da Netgear, os primeiros aparelhos com a nova especificação podem realizar múltiplas conexões de alta velocidade para transferir esse tipo de conteúdo.

Sinal amplificado e inteligente

As fabricantes que já anunciaram roteadores com o novo padrão garantem que um dos principais diferenciais da tecnologia é o alcance do sinal. Em teoria, os novos aparelhos podem realizar transmissões para computadores ou outros aparelhos que estejam a até 200 metros de distância. Veja um gráfico proposto pelo site 5G Wi-Fi que compara as velocidades e os alcances dos padrões:
Wi-Fi 802.11ac: as redes sem fio de alta velocidade vêm aí(Fonte da imagem: Reprodução/5G Wi-Fi)
Todavia, o destaque não é a cobertura do sinal, mas a qualidade com que ele é transmitido. Segundo a informação do site 5G Wi-Fi, uma pessoa que esteja a 30 metros distância do roteador receberá dados da mesma forma que alguém que esteja próximo ao aparelho transmissor.
Além disso, o padrão 802.11ac tem uma forma de transmissão inteligente. Em vez de propagar as ondas de modo uniforme para todas as direções, os roteadores wireless reforçam o sinal para os locais onde há computadores conectados. É a tecnologia Beamforming, desenvolvida pela Wavion, que garante comunicação direta entre os dispositivos da rede.
Wi-Fi 802.11ac: as redes sem fio de alta velocidade vêm aí(Fonte da imagem: Reprodução/Netgear)
Vale lembrar ainda que a nova especificação deve reduzir os problemas de pontos mortos, ou seja, locais que antes não recebiam sinal devido ao grande número de barreiras, agora, podem servir como lugares para acesso à web. Não há muitos detalhes quanto ao funcionamento nesse aspecto, mas tudo indica que o reforço de sinal será responsável pela melhoria.

A evolução do padrão

Quando consultamos os sites da Buffalo Tech, da Netgear, da D-Link e da Belkin, encontramos informações sobre suporte total para transmissão a 1,3 Gbps. Portanto, não deve haver nada deDraft (compatibilidade razoável com a especificação) no lançamento.
Os primeiros roteadores compatíveis com a especificação 802.11ac devem chegar ainda este ano. A Netgear, por exemplo, promete que o roteador R6300 vai ser lançado até o fim de maio. Contudo, assim como ocorreu em ocasiões anteriores, os primeiros dispositivos podem não oferecer todos os recursos prometidos ou oferecer redução de qualidade do sinal.
Quanto aos preços, não há como esperar dispositivos de baixo custo. O modelo da Netgear, citado acima, chega às prateleiras custando US$ 199,99. Outros aparelhos devem seguir a mesma faixa de preço. Por ora, não há previsões de lançamento no Brasil.

O upgrade é válido?

Como o novo padrão ainda não está disponível, não é simples definir se a aquisição da nova tecnologia é algo necessário. Todavia, considerando os recursos oferecidos, podemos dizer que um upgrade às pressas pode ser uma péssima jogada.
Ainda que os roteadores 802.11ac ampliem a qualidade do sinal, a velocidade e eliminem alguns defeitos, a velocidade oferecida não oferece benefícios concretos, visto que a internet brasileira opera com velocidades bem abaixo do que os novos roteadores conseguem transmitir.
Wi-Fi 802.11ac: as redes sem fio de alta velocidade vêm aíAmpliar(Fonte da imagem: Reprodução/AnandTech)
Além disso, é preciso considerar que somente os aparelhos que vão surgir no segundo semestre serão compatíveis com a nova especificação. Portanto, de nada adianta investir desesperadamente em uma tecnologia que pode não trazer benefícios imediatos. De qualquer forma, vale ficar de olho nos testes e na evolução de mercado para compras futuras.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/wi-fi/23964-wi-fi-802-11ac-as-redes-sem-fio-de-alta-velocidade-vem-ai.htm#ixzz2Ub4oUMYm

Batido Recorde Mundial de Velocidade de Transmissão Wireless

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/05/2013
Batido recorde mundial de velocidade de transmissão <i>wireless</i>
O teste foi feito entre dois prédios da cidade de Karlsruhe, na Alemanha. [Imagem: Ulrich Lewark / KIT]
Pesquisadores alemães alcançaram uma velocidade de transmissão de dados sem fios de 40 gigabits por segundo (Gbit/s).
Para se ter uma ideia de o que isso significa, basta ver que o padrão 4G LTE, o mais moderno padrão de transmissão de dados wireless, chega aos 75 megabits por segundo.
Ou seja, o novo recorde, obtido em escala experimental, é quase 550 vezes mais rápido do que o padrão 4G, equivalendo à transmissão de um DVD completo em menos de um segundo.
O teste foi feito a uma distância de pouco mais de um quilômetro, entre prédios do Instituto Karlsruhe de Tecnologia.
Na semana passada, a empresa Samsung fez um teste de outra tecnologia de transmissão sem fios, também em escala experimental, alcançando 1 Gbit/s para uma distância de até dois quilômetros.
Integração fibra/link de rádio
A tecnologia alemã funciona a 240 GHz, o que representa um feito inédito na integração de transmissores e receptores eletrônicos integrados trabalhando a uma frequência tão alta.
O uso da faixa de alta frequência, entre 200 e 280 GHz, não apenas permite a transmissão rápida de grandes volumes de dados, como também resulta em equipamentos muito mais compactos.
Batido recorde mundial de velocidade de transmissão <i>wireless</i>
O chip de alta frequência mede apenas 4 x 1,5 mm2, uma vez que os equipamentos eletrônicos acompanham a escala da frequência. [Imagem: Sandra Iselin / Fraunhofer IAF]
Como o tamanho dos circuitos eletrônicos e das antenasacompanha a frequência - ou comprimento de onda - o transmissor e o receptor juntos foram encapsulados em um chip que mede apenas 4 x 1,5 mm2.
"Nós desenvolvemos um link de rádio baseado em circuitos eletrônicos ativos, o que permite taxas de transmissão tão altas quanto as de um sistema de fibras ópticas, permitindo assim uma integração perfeita do link de rádio," disse Ingmar Kallfass, coordenador do projeto.
Isso significa que, no futuro próximo, poderá ser possível a integração direta dos links de fibra óptica com os links de rádio, resolvendo o chamado "problema da última milha" - como criar uma forma econômica para que os dados super rápidos das fibras ópticas cheguem até a casa dos consumidores.
Com uma velocidade tão alta, os links de fibras ópticas poderão ser estrategicamente posicionados, chegando aos consumidores pelo ar, sem nenhum custo de infraestrutura.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Wi-Fi com raios T mais próximo da realidade


Radiação terahertz
Pesquisadores japoneses bateram o recorde de transmissão de dados sem fios na faixa dos terahertz, uma parte ainda inexplorada do espectro eletromagnético.
A taxa de dados alcançada é 20 vezes maior do que o melhor padrão wi-fi.
A banda dos raios T fica entre as micro-ondas e o infravermelho distante - 1 THz equivale a 1.000 GHz.
Os raios T, ou radiação terahertz, vêm sendo considerados como altamente promissores para o uso biomédico, eventualmente substituindo os raios X - apesar do nome "radiação terahertz", trata-se de uma radiação não-ionizante.
Em 2007, pesquisadores demonstraram pela primeira vez que os raios T poderiam ser usados também para a transmissão digital de dados.
Desde então tem havido uma procura frenética pelo desenvolvimento de geradores de radiação terahertz e de antenas capazes de captá-la.
Wi-Fi com raios T mais próximo da realidade
O experimento foi possível graças a um componente de 1 milímetro quadrado, chamado diodo-túnel, ou diodo de tunelamento ressonante (branco, sobre o suporte metálico).[Imagem: Tokyo Institute of Technology]

Quase terahertz
Por enquanto, os trabalhos na transmissão de dados na faixa dos terahertz têm adotado uma especificação mais folgada, que vai dos 300 GHz até os 3 THz. Nenhuma agência de telecomunicação até agora regulamentou a faixa dos THz.
Apesar de teoricamente suportar taxas de transferência de dados de até 100 Gb/s - 15 vezes mais do que o wi-fi de próxima geração, que ainda está em fase de especificação - o "wi-fi terahertz" provavelmente terá um alcance mais limitado, por volta dos 10 metros.
Neste trabalho mais recente, os pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Tóquio demonstraram uma taxa de transmissão de 3 Gb/s a 542 GHz.
Ou seja, eles estão a meio-caminho dos raios T - o que é muito, considerando-se que é uma tecnologia com poucos anos de desenvolvimento.
Diodo-túnel
O experimento foi possível graças a um componente de 1 milímetro quadrado, chamado um diodo de tunelamento ressonante, ou RTD (Resonant Tunnelling Diode).
Diodos-túnel têm a característica incomum de que a tensão que produzem pode algumas vezes diminuir quando a corrente aumenta.
Eles são projetados de tal forma que este processo faz com que o diodo entre em ressonância, emitindo ondas de frequência muito alta - teoricamente, de vários terahertz.
Os pesquisadores japoneses afirmam que o próximo passo da pesquisa é justamente aproximar a prática dessa teoria, entrando finalmente no regime efetivo dos terahertz.
Antes de qualquer uso prático, será necessário também aumentar a potência do componente.
Bibliografia:

Direct intensity modulation and wireless data transmission characteristics of terahertz-oscillating resonant tunnelling diodes
K. Ishigaki, M. Shiraishi, S. Suzuki, M. Asada, N. Nishiyama, S. Arai
Electronic Letters
Vol.: 48, Issue 10, p.582-583
DOI: 10.1049/el.2012.0849

Internet da Coisas: as dificuldades para tornar as coisas mais simples


Futurismo na prática
A chamada "internet das coisas" é um sonho desde o surgimento das etiquetas inteligentes RFID.
ideia de conectar virtualmente qualquer aparelho à internet facilitará não apenas o projeto dosedifícios inteligentes, como também tornará possível o monitoramento remoto de um sem-número de outros dispositivos, desde medidores de água e energia e sensores ambientais, até implantes médicos.
Mas como um "sem-número de possibilidades" pode ser levar a um "sem-número de caminhos" - o que equivale a caminho nenhum - pesquisadores europeus resolveram construir laboratórios em larga escala para testar alguns dos principais conceitos envolvendo a internet das coisas.
O problema é que, embora o futurismo seja fácil de ser feito, bastando imaginar as aplicações possíveis, implantar as tecnologias imaginadas nem sempre é fácil.
Os primeiros resultados mostram que, por um lado, o de ver uma nova tecnologia em testes, os resultados são entusiasmantes. Por outro, contudo, aquele lado de verificar como fazer o sonho virar realidade, dá para ver alguns desafios a serem vencidos.
Internet da Coisas: as dificuldades para tornar as coisas mais simples
Embora o futurismo seja fácil de ser feito, bastando imaginar as aplicações possíveis, implantar as tecnologias imaginadas nem sempre é fácil. [Imagem: IOTA]
Arquitetura da Internet das Coisas
O projeto IoT-A (Internet of Things - Architecture) tem por objetivo, como seu nome indica, fazer um esboço das arquiteturas de hardware e de software necessárias para viabilizar a conexão de qualquer coisa à internet.
Embora a internet das coisas já conte com uma proposta de linguagem e até com um site de aplicativos, tudo ainda é feito em cima da arquitetura atual da internet. E muitos pesquisadores acreditam que este pode não ser o caminho.
"Na nossa visão, o IOT-A vai expandir as fronteiras da internet de hoje para abranger o mundo físico e permitir a identificação, captura de informações e o entendimento dessas informações," afirmou o Dr. Thorsten Kramp, cientista da computação da IBM, na Suíça, e membro do projeto.
Para os experimentos foram montados dois laboratórios em grande escala.
Internet da Coisas: as dificuldades para tornar as coisas mais simples
A ideia é que, no futuro, o hospital seja alertado se qualquer morador apresentar algum risco iminente de saúde. [Imagem: Living Labs]
Saúde na era da informação
O primeiro é um ambiente doméstico de cuidados com a saúde, criado na Universidade de Roma e no Living Lab da Espanha - o Living Lab (laboratórios vivos, em tradução livre) é uma rede de laboratórios espalhados por toda a Europa.
Será usado o eHealth Living Lab, este criado especialmente para estudar as novas tecnologias que aplicam as tecnologias da informação aos cuidados com a saúde.
Os dados coletados nos dois ambientes de laboratório - que tem como objetivo simular uma residência do futuro, onde os moradores terão sua saúde monitorada constantemente - serão enviados para hospitais reais, para checagem de alterações fisiológicas importantes.
A ideia é que, no futuro, o hospital seja alertado se qualquer morador apresentar algum risco iminente de saúde.
Internet da Coisas: as dificuldades para tornar as coisas mais simples
As etiquetas nano-RFID, projetadas para substituir os códigos de barras, são o principal hardware atualmente disponível para a internet da coisas. [Imagem: Gyou-Jin Cho/Sunchon National University]
Supermercado inteligente
O segundo laboratório é um supermercado, onde os compradores poderão usufruir de comodidades como a recomendação de produtos enviadas pelo telefone celular, histórico de compras anteriores, seleção de faixas de preço dos produtos e vários outros aplicativos.
A principal atração, contudo, são os sensores que permitirão que as compras passem pelo caixa sem precisarem ser retiradas do carrinho, por meio do uso dasetiquetas RFID.
As etiquetas RFID permitirão ainda que o cliente, ao se aproximar de um produto, não tenha apenas a informação do preço, mas também da tabela nutricional dos alimentos, dados técnicos de aparelhos eletrônicos e uma infinidade de outras informações, como o local onde o produto foi fabricado e até o rastro de carbono que ela deixa na natureza.
Internet da Coisas: as dificuldades para tornar as coisas mais simples
Outro grupo de pesquisadores recentemente disponibilizou uma linguagem de programação e um site de aplicativos para a Internet das Coisas. [Imagem: ITU]
Abrindo a internet para as coisas
Embora os conceitos sejam simples e não haja nenhum "impedimento tecnológico" - todas as tecnologias necessárias já estão disponíveis individualmente - a sua aplicação enfrenta uma série de desafios.
Muitos equipamentos atuais já podem se conectar à Internet. Contudo, as conexões ponto-a-ponto frequentemente têm o acesso restringido por firewalls ou são totalmente fechadas - como as intranets corporativas.
Para contornar essa dificuldade, os pesquisadores do IOT-A estão desenvolvendo uma base comum para os sensores da internet das coisas conectarem-se livremente, lembrando um pouco o sistema colaborativo de um site wiki.
Uma dentre as várias situações reais que estão sendo simuladas consiste em uma rede de sensores ambientais instalados em uma cidade inteligente.
No sistema colaborativo, a rede de sensores poderá ser usada simultaneamente pela infra-estrutura de controle da cidade, por órgãos ambientais localizados fora da cidade, por agências de notícias ou por institutos de pesquisa no país ou no exterior.
Todos poderão consultar diferentes subconjuntos de dados da rede de sensores, que estará fazendo medições em tempo real de dados ligados ao clima e ao meio ambiente.
Internet da Coisas: as dificuldades para tornar as coisas mais simples
A internet das coisas e a domótica são apontadas pelos especialistas como as principaistecnologias emergentes para um futuro próximo. [Imagem: Hydra]
Configurando coisas
Outro desafio é a facilidade de uso. Configurar "as coisas" para conectá-las à internet é uma tarefa complexa, devido às incompatibilidades das várias tecnologias sem fio.
O objetivo dos pesquisadores é criar uma conexão de sensores homogênea, independentemente da sua tecnologia sem fio, seja Bluetooth, Wi-Fi, WiMAX, ou ZigBee.
Uma das tecnologias sendo avaliadas é o Mote Runner, uma plataforma para redes de sensores sem fios desenvolvida pela IBM, que cria um ambiente de desenvolvimento e de interligação que roda em uma ampla gama de hardwares e sistemas operacionais.
Finalmente, uma internet das coisas aberta inevitavelmente levanta questões de segurança e privacidade.
Os pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de tecnologias de segurança que ajudem a evitar o uso de dados armazenados sem autorização e que impeçam a identificação dos indivíduos através do rastreamento de seus sensores.

Wireless gigabit encontra você para lhe enviar seus dados


Rádio ultra-banda encontra você para lhe enviar seus dados






















As aplicações do novo sistema de transmissão de dados sem fios ainda não foram integralmente mapeadas, mas vão das redes heterogêneas em ambiente industriais às redes internas dos aviões. [Imagem: EUWB Project]



Dados com localização
Uma nova tecnologia de rádio transmite dados a uma velocidade de até 1 gigabit por segundo (Gb/s), usando até 10 vezes menos energia do que as tecnologiaswireless atuais.
Como recurso adicional, a tecnologia é capaz de determinar a localização de uma pessoa ou objeto com uma precisão de 50 centímetros.
Além de acelerar as comunicações, essa capacidade de localização poderá criar aplicações totalmente novas, incluindo ajustes nos controles de automóveis e liberação de uso de computadores e outros equipamentos pela simples aproximação de um usuário autorizado.
Banda ultra-larga
O rádio UWB (Ultra-WideBand, banda ultra-larga), também conhecido como ultra-banda, usa uma faixa maior do espectro de rádio para transmitir e receber dados. Acurtas distâncias, a tecnologia é imbatível.
Ela é capaz, por exemplo, de transmitir dados em velocidades extremamente elevadas, superando os cabos USB para a conexão entre periféricos e o computador.
Em velocidades mais baixas, a ultra-banda oferece canais de comunicações mais robustos e uma característica única de localização, precisa e em tempo real.
Tudo isto com um consumo de energia menor do que Wi-Fi, Bluetooth e outras tecnologias sem fio.
Rádio-localização
Uma das aplicações que mais chamam a atenção é a possibilidade de ajustes automáticos de equipamentos, bastando que a pessoa porte uma chave de identificação, semelhante às usadas nos automóveis, dotada com a tecnologia ultra-banda.
As vantagens vão além de abrir as portas e acender as luzes ante a aproximação do motorista.
Se um casal, por exemplo, compartilha o mesmo carro, a tecnologia é capaz de identificar qual deles está no banco do passageiro e qual está ao volante, ajustando prontamente bancos, espelhos, altura do volante etc.
Um protótipo totalmente funcional já foi desenvolvido pela Bosch, que é uma das parceiras do consórcio que está tentando trazer a ultra-banda para o mercado.
Outro parceiro, a holandesa Philips, demonstrou um sistema de home-theatre que ajusta o volume e a distribuição do som entre as caixas dependendo da localização da pessoa dentro da sala.
"Com a UWB, a detecção de localização é possível não apenas em modo ativo, mas também em modo passivo. Devido à frequência de rádio muito elevada que a UWB usa, nós podemos transpor da frequência para o domínio temporal com altíssima precisão," explica Sven Zeisberg, da Universidade de Dresden, um dos desenvolvedores do sistema.
"Isto permite que os equipamentos UWB determinem onde um objeto ou pessoa está localizado usando as diferentes taxas de propagação das ondas de rádio e os seus 'ecos' - é similar à ecolocalização dos morcegos," diz o pesquisador.
Mais dados ou menos bateria
Nos testes de transmissão de dados, a uma taxa fixa de 30 Mb/s, placas Wi-Fi consumiram 350 miliwatts de potência. Com esse mesmo gasto de energia, o rádio UWB transferiu exatamente 10 vezes mais dados.
Ou seja, se o usuário não está com tanta pressa, ele pode continuar assistindo filmes com a mesma qualidade, consumindo 10 vezes menos bateria.
O lado ruim é que toda essa "mágica" está limitada a uma faixa operacional de cerca de 30 metros.
Mas ainda há restrições legais a serem vencidas para que o rádio UWB, ou ultra-banda, chegue ao mercado.
Como usa um segmento maior do espectro eletromagnético, teme-se que a ultra-banda invada frequências já alocadas para outros serviços, como WiMAX, comunicações por satélite e até radar.
Estas possíveis interferências estão sendo mapeadas e checadas por meio de testes e demonstrações, a cargo de cada um dos parceiros do consórcio que está desenvolvendo a UWB.

Rede sem fio utiliza comunicação por luz visível


Como o nome sugere, comunicação por luz visível é uma tecnologia de transmissão de dados que utiliza a luz comum, visível aos olhos do ser humano. Seus criadores afirmam que ela está agora muito próxima de se tornar prática, graças ao desenvolvimento dos LED, diodos emissores de luz.
Os LED são largamente utilizados em nosso dia-a-dia, estando presentes em praticamente todos os aparelhos eletrônicos e até em semáforos. Eles emitem luz em várias cores, não aquecem e gastam pouquíssima energia.
Os professores Masao Nakagawa e Shinichiro Haruyama (PhD), da Universidade Keio, Japão, criaram o Visible Light Communications Consortium (VLCC), congregando várias empresas e institutos de pesquisa, com o objetivo de fomentar o uso da nova tecnologia.
Embora utilize luz visível, ninguém precisa se preocupar com "piscações" incômodas no escritório ou em casa, embora elas possam ser acionadas se houver necessidade. A tecnologia utiliza piscadelas extremamente rápidas, indetectáveis pelo olho humano.
As piscadelas podem ser configuradas para serem visíveis se houver necessidade de acompanhamento da comunicação ou para permitir que se monitore quais equipamentos estão se comunicando. Isso significa que toda a estrutura atual poderá vir a ser utilizada para prover comunicações de forma muito similar às ondas de rádio. E com várias vantagens significativas.
Por exemplo, a comunicação por luz visível pode ser utilizada onde há problemas com as ondas de rádio, como interferência, por exemplo. E ela resolve o problema de segurança, uma vez que ondas de rádio podem ser detectadas fora do ambiente, mas a luz visível não. Desta forma, uma rede sem fios funcionando no interior de uma sala, não poderia ser espionada pelo lado de fora.
Essa forma brilhante de comunicação também funciona melhor para a detecção de posição, que não tem tido bons resultados utilizando, por exemplo, a telefonia celular.
A transmissão de informação posicional captada por um dispositivo à base de LED, por exemplo, pode ser enviada pela rede normal de telefone, fixa ou celular, mas sem os problemas de transmissão ou perda de sinal.
Teoricamente, pode-se alcançar uma precisão de alguns milímetros, contra vários metros dos sistemas tradicionais. Isto poderá permitir, por exemplo, que os sistemas de posicionamento baseados em comunicação por luz visível possam vir a ser utilizados até mesmo para o controle de robôs.

Li-Fi promete substituir Wi-Fi

Pequeno e barato
Aproveitar a iluminação das residências e escritórios para transmitir dados é uma ideia antiga, mas que depende de avanços na própria iluminação.
Isso porque a fonte ideal de luz para transmitir dados são os LEDs, que ainda custam caro.
Um problema que poderá ser resolvido com o desenvolvimento dos microLEDs, uma inovação anunciada por pesquisadores da Universidade de Strathclyde, no Reino Unido.
Enquanto outros experimentos com transmissão de dados por luz visívelestão usando LEDs com dimensões na faixa de 1 milímetro quadrado, a equipe do professor Martin Dawson conseguiu reduzi-los por um fator de 1.000, criando LEDs com dimensões micrométricas.
MicroLEDs
Como são muito menores, os microLEDs podem piscar 1.000 vezes mais rapidamente do que os LEDs maiores, o que significa que eles poderão transmitir os dados mais rapidamente.
Além disso, como 1.000 desses LEDs ocupam a mesma área que um único LED tradicional, torna-se possível criar tantos canais de comunicação independentes quantos sejam os microLEDs.
Em outras palavras, os microLEDs poderão transmitir 1.000 x 1.000 vezes - ou 1 milhão - mais informações do que os LEDs tradicionais, ocupando a mesma área de 1 mm2.
Redes de luz: Li-Fi promete substituir Wi-Fi
Os pesquisadores já fundaram uma empresa para comercializar seus microLEDs. [Imagem: mLED Ltd]
Os microLEDs são fabricados sobre pastilhas semicondutoras comuns, constituindo um autêntico chip de luz, com a vantagem de que cada LED é controlado individualmente.
Li-Fi
Os pesquisadores estão chamando suas novas redes ópticas de redes Li-Fi, em substituição às redes Wi-Fi atuais - onde o Wi de wireless (sem fios) é substituído pelo Li de Light (luz).
A técnica consiste em utilizar um aparelho, chamado modulador, para fazer com que os LEDs pisquem rapidamente, transformando seus estados ligado e desligado em 0s e 1s.
Isso não atrapalha a iluminação e não incomoda, porque as piscadelas são rápidas demais para que o olho humano perceba.
Outra possibilidade de uso dos microLEDs é na construção de grandes telas para anúncios comerciais, onde cada LED se torna um pixel, criando outdoors eletrônicos de resolução muito superior aos atuais.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Antena de 1mm aumenta velocidade do Wi-Fi em 200 vezes

Miniantena

Engenheiros de Cingapura criaram uma antena supercompacta, de alto desempenho, capaz de suportar um tráfego de dados 200 vezes maior do que a tecnologia Wi-Fi atual.

A antena é totalmente baseada na tecnologia do silício, o que significa que ela está pronta para ser incorporada nos aparelhos em fabricação.

Segundo os pesquisadores, a antena permitirá, além do aumento da potência, a miniaturização dos aparelhos.

Medindo 1,6 mm x 1,2 mm, ela custa o equivalente a um terço das antenas atuais, mesmo sendo centenas de vezes mais eficiente.

Operando na faixa de 135 GHz, a antena consegue suportar uma velocidade de transferência de dados de 20 Gbps - 200 vezes mais rápido do que o Wi-Fi - o padrão 802.11 suporta dados na faixa dos 100 Mbps.

Segundo os pesquisadores, isto viabilizará a recepção de conteúdos de multimídia, como filmes, apresentações online, teleconferência e entretenimento.

Antena espiral em cavidade

A tecnologia é conhecida como antena espiral em cavidade, ou CBS (cavity-backed slot).

"Preenchendo a cavidade da antena com polímero, em vez de ar, nós obtivemos uma superfície plana que pode ser processada pela tecnologia padrão," disse o Dr. Hu Sanming, do Instituto de Microeletrônica AStar.

Para demonstrar que a antena funciona em termos práticos, os pesquisadores deram um passo adicional, e integraram-na com os circuitos adicionais para tornar o dispositivo inteiramente contido em um invólucro único, adequado para a fabricação em massa.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

 

Para marcar o lançamento mundial do IPv6 (IPv6 World Launch), em 6 de Junho, o NIC.BR está organizando um tutorial sobre a ativação do IPv6 em serviços, na USP, junto com o pessoal do CCE, e com participação do pessoal da Sociedade da Internet no Brasil (o escritório brasileiro da ISOC).

O nome oficial do evento é "A USP no dia Mundial do IPv6", e será das 9h
as 13h. Será transmitido via Internet

A USP no lançamento mundial do IPv6:

http://ipv6.br/IPV6/W6L

Dia 06/06, das 9h as 13h, com transmissão via http://iptv.usp.br.

O evento contará com uma palestra e um tutorial prático sobre ativação de IPv6 nos serviços de rede.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Claudeir Covo – uma voz que se cala

Texto redigido pelo amigo e pesquisador Carlos Alberto Reis - publicado com sua autorização

A ufologia brasileira perdeu um dos seus mais destacados investigadores no cenário contemporâneo. Claudeir Covo, 62 anos, engenheiro e ufólogo paulista, faleceu na madrugada do dia 5 de maio, em decorrência de complicações gastrintestinais.

Sua produção nessa área é extensa, marcada pela extrema seriedade e rigor. Não descansava enquanto não concluísse uma pesquisa de maneira satisfatória, e ia às últimas consequências para defender um ponto de vista. Não obstante, sabia ouvir e ponderar – qualidade rara nesse meio – quando algo confrontasse suas convicções, desde que argumentado com inteligência. Jamais presenciei qualquer atitude desrespeitosa no âmbito de um debate, por mais polêmico e acirrado.

Conhecemo-nos casualmente em meados dos anos 70, sem que soubéssemos do interesse comum que nos faria reencontrar tempos depois, em 1979, quando da visita do Prof. J. Allen Hynek ao Brasil. Aquela circunstância foi a semente de uma amizade que se fortaleceria ao longo dos anos, fruto da identidade de postura e do comprometimento responsável na busca pela verdade sobre o fenômeno Ovni.

Em 1982, ao publicar na revista Planeta polêmica matéria desmascarando o caso Barra da Tijuca, desconhecia o fato de que, coincidentemente, Claudeir se empenhava na mesma investigação, e isso serviu para sedimentar a mais respeitosa e profícua relação de trabalho. Naquela ocasião, foi por nossas mãos que ele debutou na difícil arte de transmitir conhecimentos a uma plateia atenta, como “convidado-surpresa” em dos nossos simpósios de ufologia na capital paulista.

Investindo sempre no aprimoramento das suas análises, Covo não economizava na ampliação de sua biblioteca, nos equipamentos de última geração, em pesquisa de campo e viagens. Com igual dedicação, propunha-se a colaborar com os colegas, fornecendo dados e informações consistentes para substanciar as investigação. Solícito, atendia prontamente a imprensa e não criava obstáculos para atender aos convites para palestras ou outros eventos.

Por inúmeras vezes estivemos lado a lado em seminários e congressos. Suas explanações inspiravam enorme respeito, pela solidez dos argumentos e conhecimento de causa, não deixando margens a dúvidas, especulações ou contestações. Com desconfortável assiduidade para os “entusiastas” do fenômeno, os resultados de suas pesquisas derrubavam quaisquer possibilidades de que uma fotografia, filmagem ou simples visualização pudesse tratar-se de um “disco voador”. Prevaleciam o bom senso, a cautela e a irrefutável linguagem da competência.

Legítimo representante da chamada “ufologia científica”, Claudeir Covo soube como poucos elevar o padrão da verdadeira investigação ufológica, nunca se deixando influenciar pelo fascínio e sedução que o assunto invariavelmente produz. Seu legado, exemplo singular para futuras gerações, resume-se em três palavras: responsabilidade, competência e respeito.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Nota de Falecimento: Claudeir Covo -

Amigos,

Com grande pesar informo que o estimado amigo, engenheiro e ufologista Claudeir Covo, diretor do INFA, faleceu no último dia 05 vítima de complicações de saúde que enfrentava já a alguns anos. Seu corpo foi velado e supultado no Cemitério do Araça em São Paulo, Capital.

Claudeir Covo era um ufologista crítico, racional e seguia uma metodologia científica em todas as pesquisas que conduziu. Foi o divulgador da primeira grande farsa da Ufologia Nacional, conhecido como o Caso Barra da Tijuca.

Tive o privilégio de participar de várias pesquisas com o Claudeco, como era conhecido pelos amigos próximos, e realizamos várias análises de imagens e vídeos.

Atualmente Claudeir era membro ativo da NARCAP - divisão Brasil, onde realizava análises de imagens e vídeos de UAP´s - Fenômenos Aéreos Não-Identificados

Desejo muita luz e que ele esteja mais perto da verdade que procurava. Meus sentimentos a sua esposa, Paola Covo, e a sua família

Claudeir Covo (1950-2012)